Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon da Fundação Getulio Vargas, entre os meses de fevereiro e março de 2017, Fernandópolis foi apontada como a quarta melhor cidade para se viver entre as idades de 60 e 75 anos.
No rancking entre as 348 cidades menores, a vizinha Votuporanga aparece na sexta colocação. Fernandópolis fica somente atrás de São João da Boa Vista, Vinhedo e Lins.
Fernandópolis é centro de um corredor de desenvolvimento que se formou entre o noroeste paulista e os Estados do Centro-Oeste e do Triângulo Mineiro, quase todo o tráfego hidro-ferro-rodoviário que escoa aproximadamente um terço da produção de alimentos do país passa pelo município para chegar a São Paulo.
Foi apontado que: • Apresenta-se como uma das menos violentas, não tendo sido encontrados registros de ocorrência de mortes por arma de fogo.
• É a cidade com maior número de psicólogos, assim como é uma das cinco com maior número de enfermeiras, entre as 348 cidades de pequeno porte.
• É uma das cinco cidades com maior participação de idosos na população. Contudo, a disponibilidade de condomínios para idosos é nula.
• É uma das cinco cidades com menor distorção entre idade e série, o que colabora para que Fernandópolis seja a líder no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – Educação, entre as cidades pequenas consideradas. Precisa ser trabalhado
• Apresenta-se entre as cidades de menor porte com maiores taxas de mortes no trânsito. • O nível de longevidade não está entre os maiores nas cidades de menor porte.
• Tratando de Bem-estar, hipertensão, ocorrência de acidentes peçonhentos e frequência de violência de tipos diversos são fatores merecedores de atenção em Fernandópolis, pois os dados a colocam em posições acima da média. O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade – (IDL) identifica ambientes de vida mais amigáveis aos idosos.
O Bem-estar gerado pelos ambientes pode mitigar a deterioração mais intensa da qualidade de vida, conforme chega-se a idades mais avançadas.
O IDL espera colaborar decisivamente para o surgimento de uma gama expressiva de impactos positivos para a sociedade brasileira.
As empresas modernas e mais competitivas estão permanentemente ansiosas por identificar centros de elevada qualidade de vida, especialmente pelo potencial de aumento da produtividade por meio das melhores condições de vida nas cidades.
Os gestores públicos, por sua vez, devem estar interessados em conferir destaque às suas cidades, atraindo as empresas e os seus investimentos. Para tanto, é necessária uma compreensão clara dos fatores específicos que afetam a qualidade de vida dos moradores das cidades. Já para a classificação acima dos 75 anos, as posições se invertem e Fernandópolis passa para a sexta colocação, enquanto Votuporanga se classifica em quarto.
Na região noroeste do Estado de São Paulo, o município de São José do Rio Preto ficou classificado em quinto colocado entre as cidades de grande porte, perdendo apenas para Santos, Florianópolis, Porto Alegre e Niterói.